Muita gente se reúne
No meio não tem um incréu:
As mãos juntinhas, rezando,
Pensando em ir para o céu.
Se encontram num lugar
A que chamam de igreja.
Ali ficam a perder tempo,
O padre é quem mais festeja.
No local adoram muito,
a começar um Jesus,
um tal que, acreditam,
morreu pregado na cruz.
E rezam pra outra imagem
Que dizem “é nossa senhora”.
Nunca vi tanta bobagem
Se dizendo toda hora.
É a tal virgem Maria,
que emprenhou sem transar.
Que mentira da moléstia,
tem cheiro de chifre no ar.
Além da “nossa senhora”,
tem um monte de imagem,
É “santo” pra todo lado,
que mundo de pabulagem...
Em tudo que o padre diz
acreditam firmemente,
são tão inocentes úteis
que dá é pena na gente.
Esses são os católicos,
seguem o papa com fervor,
mas há os tais protestantes
que obedecem ao pastor.
Não têm qualquer diferença
pois vivem só de ilusão,
dou um pelo outro e de volta
não quero nenhum tostão...
Ainda falta fazer
uma outra referência:
os chamados muçulmanos,
uma terceira excrescência.
Como os dois primeiros vistos,
seja verão ou inverno,
vivem orando contritos,
Com medo de ir pro inferno.
E tem também os judeus,
Cujo livro é o Torá,
que igual à bíblia,ao corão,
é rico em fantasiar.
São os três monoteísmos
enganando tanta gente,
iludem milhões de crédulos
com o domínio da mente.
Um dos motivos pra isso,
pra um domínio tão forte,
é fácil de encontrar:
está no medo da morte.
Esse medo e outras coisas
produzem só fantasia,
fazendo que muita gente
se ajoelhe todo dia.
Esse quadro lamentável
alegra o padre, o pastor
e outros que vendem ilusão
à custa de um “nosso senhor”.
Crer em vida após a morte,
deus, inferno e paraíso,
minha gente, que má sorte,
oh, que falta de juízo !