24.12.08

22.12.08

I am The Walrus

Sou realmente fã do Jim Carrey, aqui o cara arrasa numa de minhas favoritas dos Beatles, em seguida os próprios:



21.12.08

Racismo



Shout Brother Shout - 1942

Tocam e cantam os Four Ink Spots e dançam os Tip Tap Toe:

The Lady Dances 1936

Gente, cada vez mais me encantam os anos 30, aqui Eddie Cantor apresenta Dona Drake no mais sexy e brilhante vestidinho preto na talvez mais sensual dança do cinema:

19.12.08

Falando em aberura de seriados e influências:

no cinema:


na tv:


na musica, aqui na versão dos "M" Ventures, os Ventures japoneses:

18.12.08

Falocracia

trecho do ótimo Tarzoon, A Vergonha da Selva, animação francesa de 1975

Descoberta terrível!



Explica porque uma pixadora está na cadeia a mais de 40 dias, por que o jornalista que jogou sapatos no Bush está preso e sendo torturado, porque o exército queima maconheiros, policial mata criança e a opinião pública concorda com tudo isso!

17.12.08

Sinnerman

Uma das minhas preferidas da Nina Simone (reparem no maravilhoso piano locomotiva tocado por ela), como não tem filmagem dela tocando, vai a cena do divertido filme "The Thomas Crown Affair" refilmagem de 99 de um filme de 68 com o Steve McQueen:

16.12.08

Quando um sapato representa toda a raiva do mundo:

Liberdade a Muntazer Al-Zaidi, ele fez o que todos nós queríamos ter feito. Façam aqui.

15.12.08

O que é Black Bloc, direto da wikipedidia

Black bloc

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.




  Este artigo é um esboço sobre Anarquismo. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
Black Bloc em 12 de Abril de 2003numa manifestação contra a guerra emWashington.

Black bloc é o nome dado a uma estratégia de manifestação e protesto anarquista, na qual uma série de grupos de afinidade[1] que se reunem para protestar nas grandes manifestações anti-globalização e/ou anti-capitalistas. Roupas e máscaras negras são usadas para dificultar ou mesmo impedir qualquer tipo de indentificação pelas autoridades, e para teoréticamente parecer uma única massa imensa, promover solidariedade e criar uma clara presença revolucionária.

Black blocs se diferenciam de outros grupos anti-capitalistas por rotineiramente se utilizarem da destruição da propriedade para trazer atenção para sua oposição contra corporações multinacionais e aos apoios e às vantagens recebidas dos governos ocidentais por essas companias. Um exemplo desta atividade é a destruição das fachadas de lojas como McDonald'sStarbucksOld Navy, e outros locais relacionados às corporações no centro de Seattle, durante as manifestações contra a Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio de 1999.[2]


[editar]Concepção errada

Existe um entendimento, principalmente entre os noticiários das mídias comerciais de massa, que o "black bloc" é uma organização internacional de algum tipo[3] No entanto, não mais que uma tática utilizada por grupos de manifestantes sem muitas conexões[4] Existem vários grupos black bloc dentro de uma única manifestação, com diferentes formas e táticas.[4]

14.12.08

A ética na publicidade:

Certa vez um amigo disse que a única diferença entre as prostitutas e nós publicitários (como cineasta que vive envolvido com filme publicitário, acabo sendo um também!), é que existem coisas que as prostitutas se negam a fazer:









A quinta dos infernos

11.12.08

Love Me Or Leave Me

Música da década de 20, de Walter Danaldson com letra de Gus Khan. Vejam que diferente essas 4 gravações:

Ruth Etting 1928 (gravação original):


Billie Holiday 1941:


Doris Day 1955:


Nina Simone 1966 (já havia gravado em 1958):

Mutantes - 2001 (1967)

esse é pra quem tá tentando entender porque eu coloquei no meu perfil que eu sou cineasta, a®teu  e astronauta libertário:

 

Uau reparem no Gil na sanfona e na Rita Lee pilotando um Theremin

Cultura é regra, arte é exceção

Artistas cobram iniciativa da Bienal para liberar pichadora presa há 40 dias

Rodrigo Bertolotto
Do UOL Notícias
Em São Paulo (SP)
Caroline Piveta da Mota, 23, entrou no prédio da Bienal de São Paulo, pintou com spray uma parede e está presa há 40 dias. Levada ao 36º Distrito Policial , na rua Tutóia, três dias depois foi aprisionada na Penitenciária Feminina Sant´Ana, no Carandiru.

PICHAÇÃO E DETENÇÃO

  • Talita Virginia/Folha Imagem

    Segurança da Bienal avista Caroline escrevendo o nome...

  • Talita Virginia/Folha Imagem

    ...da gangue Sustos nas paredes do segundo andar (planta vazia) ...

  • Talita Virginia/Folha Imagem

    ...e acaba detida por PM que foi chamado pela organização

As últimas palavras a caminho da viatura foram: "Eu sou pichadora" e "Viva a pichação". Isso aconteceu no primeiro dia do evento, que termina no próximo sábado marcado por esse caso policial.

A ação no segundo andar do prédio (a "planta do vazio") foi classificada como "terrorismo poético" e "intervenção artística" por seus defensores e de "vandalismo" e "atitude autoritária" pela declaração oficial de uma Bienal que tinha como lema "Em Contato Vivo" e prometia refletir sobre a arte contemporânea e o circuito artístico.

"Isso é uma hipocrisia absurda. Quem devia ser preso são os organizadores. O andar vazio era um convite à manifestação, à contravenção. O mínimo que a Bienal pode fazer é colocar seu advogado para liberar a moça", afirmou o artista José Roberto Aguilar.

Fora a declaração em 27 de outubro, a curadoria da mostra não quis se manifestar sobre o assunto. Ivo Mesquita e Ana Paula Cohen foram procurados pela reportagem do UOL desde a semana passada, sempre alegando por meio da assessoria de imprensa que não tinham espaço em suas agendas.

Quem falou foi Rafael Vieira Camargo Martins, 26, o amigo de Caroline que foi preso ao levar os documentos da garota no DP. Ele foi reconhecido pelos presentes na delegacia e acabou detido por oito dias. "Fui à Bienal porque vi as mensagens pela Internet falando da invasão. Mas não pichei nada. Fui só ver. Eles não conseguiram provar e me liberaram", contou em conversa telefônica.

Taxista na região do Ipiranga, ele afirmou que perdeu dias de trabalho e a auto-estima com a prisão. "Com que cara eu fico diante de meus passageiros, sabendo que eu estive na cadeia? Os policiais me zoaram, mas os companheiros de cela me ajudaram", conta Rafael, que participará nos próximos dias de uma manifestação pedindo a libertação da amiga.

Ele deve visitar a amiga na penitenciária no próximo domingo. Ambos estão sendo processados por destruição do patrimônio público e podem pegar uma pena de três anos de reclusão. Aponta-se envolvimento em outras duas ações anteriores, em junho no Centro Universitário de Belas Artes (Vila Mariana) e na galeria Choque Cultural (Vila Madalena). As três iniciativas teriam como mentor Rafael Guedes Augustaitiz, conhecido no meio como Pixobomb, e foram registradas em vídeos ou fotos.

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A ação de pichadores no segundo andar do prédio da Bienal foi classificada como "terrorismo poético" e "intervenção artística" por seus defensores e de "vandalismo" e "atitude autoritária" pela declaração oficial da Bienal

A primeira foi proposta como trabalho de conclusão de curso (TCC). Pixobomb foi reprovado, expulso da faculdade, fichado na delegacia com mais cinco amigos e processado por danos. A segunda ação queria atacar "uma bosta de galeria" que "abriga artistas do underground, então, é tudo nosso", nas palavras da carta de convocação. Esse protesto rachou em discussões e ameaças os pichadores e os grafiteiros que estão levando seus trabalhos para circuito.

A turma de Pixobomb se intitula "PiXação: Arte Ataque Protesto" é formada por dezenas de jovens entre 15 e 30 anos da Grande São Paulo que se conheceram nas ruas. A garota presa é uma exceção: a gaúcha Caroline conheceu o grupo pela Internet.

Outras intervenções clandestinas na mais tradicional exposição de São Paulo não tiveram desfecho tão drástico. O grupo Arac, por exemplo, colou adesivos nas pilastras e paredes do prédio e publicaram em blog um Manual para a Invasão da Bienal. Já estudantes de publicidade promoveram um flash-mob (expressão inglesa que significa multidão instantânea) com suas camisetas formando a pergunta: "Sem idéia?", filmando tudo para passar o vídeo na Web. 

A ARTE COMO CRIME

  • Choque/Folha Imagem

    Caroline Piveta é conduzida à viatura, à delegacia e à prisão

  • Choque/Folha Imagem

    Segurança tenta impedir pichador na inauguração da Bienal

  • Divulgação

    Os grafismos na Bienal inspiraram obra do artista Eli Sudbrack

A invasão da pichação inspirou o artista Eli Sudbrack a fazer uma série de peças de neon usando o grafismo exposto na galeria Casa Triângulo, que está instruída a não chamar a polícia caso os pichadores passarem para lá.

"Achei a ação dos pichadores fantástica, de uma coragem inacreditável. Não sei como os curadores não abraçaram o conceito. Deve haver alguma razão política. Só porque a garota não é do mesmo estrato social da elite artística", questiona Sudbrack, que pede uma ação dos artistas para liberar Caroline. "Se a Bienal não tirar ela de lá, temos que fazer algo. Eu mesmo já colei stickers em exposições importantes nos EUA. É um absurdo o que está acontecendo. Ela não é uma criminosa", critica o artista.

Na blogosfera também o apoio foi maior que a recriminação. Vitor Ângelo, que mantém o blog Dus Infernus, relatou o caso do ponto de vista de alguém que estava naquele domingo 26 de outubro às 19h30. "Me deparo com a curadora Ana Cohen descabelada, chamando-gritando pelos seguranças, polícia. Vejo uma manada de jovens em uma coreografia que lembrava os animais livres da savana correndo e gritando por liberdade de expressão. Não resisti, aplaudi forte como muitas outras pessoas", escreveu Ângelo, para logo teorizar.

"A Bienal ao apagar os pixos assim como a grande maioria dos senhores envolvidos com a tal arte contemporânea estão situados e sitiados no terreno da cultura, já os pichadores, eles estão no terreno da arte", completou, citando frase do cineasta francês Jean-Luc Godard ("Cultura é regra, arte é exceção").

A organização afirmou antes da abertura da Bienal que sabia da ação dos pichadores, mas só reforçou o policiamento, com revista de bolsas, após o incidente no primeiro dia da exposição. Na hora da confusão, os seguranças tentaram conter os protestantes até a chegada da polícia. A maioria escapou após quebrar um dos vidros do prédio.

Nota do Ari: Mais impressionado ainda eu fiquei com a reação histérica, de um tom de fascismo profundo, na maioria dos comentários dos leitores do UOL, juro que vi até teses defendendo a pena de morte para pichadores! Argh!

Sammy Davis Jr. criança

Aos 6:



e aos 7 ou 8:

Jim Carrey does Sammy Davis Jr.

Hahahaha! O cara é muito bom! tinha que colocar aqui, comparem com o original dois posts abaixo:

10.12.08

Rolling Stones w. Buddy Guy - Champagne & Reefer (live 2006)

"Me dê champanhe quando eu estiver com sede e um baseado quando eu quiser ficar alto"
Apresentação maravilhosa do já citado filme "Shine a Light" do Martin Scorcese:

9.12.08

Mr. Bojangles

Jerry Jeff Walker lançou em 68 a canção "Mr. Bojangles" que foi posteriormente gravada por vários artistas (Nitty Gritty Dirt Band, Harry Nilsson, Harry Chapin, Chet Atkins, King Curtis, Jim Croce, Bob Dylan, Harry Belafonte, Arlo Guthrie, Nina Simone, John Denver, David Bromberg, Neil Diamond, Sammy Davis, Jr, Tom T. Hall,John Holt, Robbie Williams, the Nervous Rex, David Campbell e The Byrds) alem de ter sido representado na brodway por Sammy Davis Jr., ouçam a versão do Sammy Davis Jr.:


Na verdade não se trata do próprio Bill Robinson do post a baixo, mas de um encontro com um "Bojangle" simbólico (um dançarino de rua) na cadeia do primeiro distrito de New Orleans. A história parece ser real.
Pesquisando minha coleção de músicas, descobri que tenho 19 versões dessa música, 3 da Nina Simone, sendo uma ao vivo, e 16 outros interpretes!

Aqui vai a letra em inglês, com tradução própria:

Oh I knew a man, Bojangles and he danced for you

In worn out shoes

With silver hair and ragged shirt and baggy pants

The old soft shoe

He jumped so high, he jumped so high

Then he’d lightly touch down


Mr. Bojangles, Mr Bojangles

Mr Bojangles dance


I met him in a cell in New Orleans

I was down and out

He looked to me to be the eyes of age

As he spoke right out

He talked of life, he talked of life

He laughed slapped his leg a step


Mr Bojangles, Mr Bojangles

Mr Bojangles dance


He spoke the name’s Bojangles then he danced a lick

Across the cell

He grabbed his pants, a better stance

Oh he jumped so high, he clicked his heels

He let go a laugh, He let go a laugh

Shook back his clothes all around


He danced for those at minstrel shows and county fairs

Throughout the south

He spoke with tears of fifteen years how his dog and him

Traveled about

His dog up and died, His dog up and died

After 20 years he still grieves


He said I dance now at every chance in Honky tonks

For drinks and tips

But most the time I spend behind these county bars

Cause I drinks a bit

He shook his head

And as he shook his head

I heard someone ask please

Mr Bojangles, Mr Bojangles

Mr Bojangles oh dance


Ah, eu conheci um cara, Bojangles e ele dançava pra você

em seus sapatos desgastados

com cabelo prateado, camisa rota e calça larga

e o velho sapato macio

ele pulava tão alto, tão alto

e então delicadamente tocava o chão


Sr. Bojangles, Sr. Bojangles

Sr. Bojangles dance


Eu o conheci numa cela em New Orleans

Eu estava bem pra baixo

Ele me fitou com o olhar da idade

E falou direto

Falou da vida, falou da vida

Ele riu sapateando um passo


Sr. Bojangles, Sr. Bojangles

Sr. Bojangles dance


Ele falou o nome Bojangles e dançou percorrendo

A cela

Ele segurou as calças, numa melhor postura

Ele pulou tão alto, bateu os calcanhares

Deixou escapar uma risada, deixou escapar uma risada

Que sacudiu toda sua roupa


Ele dançava em shows de rua e feiras campestres

Através do sul

Ele contou com lágrimas dos quinze anos que ele e seu cachorro

viajaram juntos

Seu cão cresceu e morreu. cresceu e morreu

E depois de 20 anos ele ainda estava de luto


Ele contou que agora dançava sempre que dava nos barzinhos Honky Tonks

Por drinques e gorjetas

Mas que passava a maior parte do tempo atrás dessas barras da delegacia

Porque ele bebia um pouco

Ele sacudiu a cabeça

E enquanto sacudia a cabeça

Eu escutei alguém pedir por favor


Sr. Bojangles, Sr. Bojangles

Sr. Bojangles dance

Swing Time - Bojangles of Harlem (1936)



Por mais que possa parecer racista nos dias de hoje, Fred Astaire pintou a cara de preto para homenagear Bill "Bojangles"Robinson (1878 -1949), dançarino negro e uma de suas grandes influências. A seguir um video do Bojangles original (1930) reparem que ele só aparece no cinema já com mais de 50 anos:



E aqui com Shirley Temple em 1935: